Co-fundador daVTEX, colaborando para empresa se tornar uma das maiores plataformas de e-commerce...

O prazo de inscrições para o HackBrazil, competição que reúne profissionais e estudantes de diferentes ramos, como: hackers, makers, inventores ou designers, buscando resolver problemas locais através de soluções nas áreas de tecnologia e inovação, foi estendido até o dia 30 de dezembro.

Acesse agora www.hackbrazil.com para realizar sua inscrição!

Não perca essa oportunidade única de apresentar sua idéia para um público extremamente seleto!

Como funciona?

Dois grupos vencedores, de até três membros, serão escolhidos para apresentar seus projetos na disputada terceira edição da Brazil Conference, iniciativa de alunos brasileiros das universidades de Harvard e MIT, em Cambridge, Massachussets, nos Estados Unidos, que debate e compartilha ideias produtivas sobre o Brasil. O evento contará com a presença de importantes lideranças dos setores público e privado em diferentes áreas.

As soluções inscritas serão julgadas pelo time da HackBrazil por meio do material submetido pelos participantes. Durante o mês de janeiro, alguns grupos selecionados terão acesso a webinars, que abordam desde técnicas de oratória até conceitos técnicos de programação, e mentoria de grandes nomes do empreendedorismo, como Camila Farani, presidente do Gávea Angels, um dos principais grupos de investidores-anjo do Brasil, e Gustavo Roxo, chefe de tecnologia do banco de investimento BTG Pactual. Luciano Huck será o responsável pela apresentação do hackathon e anunciará os dois times vitoriosos, que vão expor suas soluções para MIT e Harvard em nos dias 07 e 08 de abril. Os vencedores terão jantares com palestrantes da conferência, investidores anjos, e membros da faculty de ambas as faculdades. Os custos da viagem serão cobertos pela

Estou muito orgulhoso e feliz por estar colaborando na organização dessa iniciativa com foco em promover soluções inovadoras para melhorar alguns problemas críticos do nosso Brasil. Além de promover soluções tecnológicas, a idéia da competição também é de criar uma plataforma para promover um diálogo aberto sem discursos vazios ou bandeiras definitivas. Queremos que todos os lados conversem entre si e sejam ouvidos. Só assim desenvolveremos um ecossistema mais promissor, inclusivo e próspero para o Brasil.

Sobre a Brazil Conference 2017

Em formato de palestras e fórum de debates, a Brazil Conference surgiu do desejo de estudantes brasileiros das universidades Harvard e MIT de criar um forum intelectual, neutro, acerca do futuro do Brasil em diferentes setores, como economia, tecnologia, política, saúde e educação, sem defender pontos de vista específicos.

Entre os palestrantes confirmados para a edição deste ano estão o empresário Jorge Paulo Lemann, dono da AB InBev, a maior cervejaria do mundo, Sergio Moro, juiz federal que ganhou notoriedade por conduzir a maior operação de combate à corrupção da história do Brasil, a Lava-Jato, e Marina Silva, uma das fundadoras do partido REDE Sustentabilidade. Outros nomes de destaque são David Neeleman, fundador da Azul Linhas Aéreas e o Ministro Gilmar Mendes.

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O que empresas como Buscapé, 99Taxis e Kekanto, criadas no Brasil, têm em comum com ícones americanos da tecnologia como Google e Facebook? Sim, todas elas foram criadas por ex-alunos enquanto ainda estavam cursando a universidade. No caso das brasileiras, coincidência ou não, todas as três saíram da USP. Já o Google teve sua origem em Stanford e o Facebook, em Harvard.

A aproximação entre universidades e empresas sempre foi essencial para construção do ecossistema de startups nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos. Já o Brasil, com um mercado de empresas nascentes de tecnologia e inovação ainda em seus primeiros anos de vida, precisa intensificar o ritmo de parcerias entre os universos acadêmico e corporativo se quiser realmente qualificar seus empreendedores, acelerar a curva de aprendizado, e, assim, construir startups de sucesso que consigam atrair investidores e empresas interessadas em apoiar negócios com potencial de gerar alto retorno financeiro.

Escrevo este artigo direto do MIT (Massachusetts Institute of Technology), onde irei me dedicar nos próximos meses a um período sabático para realizar meu MBA, respirar inovação, aprender e mergulhar em um ecossistema que sempre teve como principal combustível a integração das universidades com as empresas, especialmente as inseridas no mercado de tecnologia.

Aqui no MIT impera o lema “Mens et Manus” – “Mind and Hand”, um estilo de ensino “hands-on”, pragmático, instigando os alunos a realizar um aprendizado chamado de Action Learning Labs, que prioriza uma educação voltada para colocar em prática o ensino teórico dado em sala de aula em projetos reais, principalmente através de parcerias com empresas, startups, ONGs e outras instituições.

Entre meus primeiros desafios, me voluntariei para ajudar na organização do MIT $100K Entrepreneurship Competition, uma das competições mais tradicionais do MIT realizada há 27 anos e que convida estudantes da instituição a apresentar seus talentos e projetos de novas empresas participando de 3 disputas independentes – pitch, aceleração e lançamento. Para ter uma ideia da sua importância, já foram criadas a partir do concurso 160 empresas, que geraram 4,6 mil empregos e receberam US$ 1,3 bilhão de investimentos de capital de risco.

A competição premia as startups vencedoras com mais de US$ 300 mil e o grande prêmio é de US$ 100 mil. Nada mau para quem está apenas começando. Mas tão importante quanto o capital é a mentoria que os estudantes recebem em todas as etapas dos juízes, entre eles venture capitalists, empresários, executivos e advogados. Esta é apenas uma das iniciativas do MIT para fomentar a inovação e o empreendedorismo dentro da universidade. Há muitas outras, como o Sandbox Innovation Fund Program.

E no Brasil? Como as universidades vêm se organizando para que possamos formar uma nova geração de empreendedores? Qual o caminho a seguir se quisermos colocar o país em condições de competitividade na revolução digital?

Sem dúvida, assim como no Vale do Silício, as universidades brasileiras precisam investir cada vez mais na integração com empresas inovadoras, que certamente podem se beneficiar, e muito, da descoberta de novos talentos e ideias capazes de transformar seus negócios através de modelos disruptivos, que atendam as novas demandas dos millenials e de consumidores cada vez mais antenados com as novas tecnologias.

Temos assistido algumas louváveis iniciativas, como o Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica, que estimula o desenvolvimento de negócios a partir de patentes de tecnologia da universidade; a Agência USP de Inovação, que promove hackatons para os jovens enfrentarem desafios que irão vivenciar na jornada empreendedora, e a parceria da USP com o programa de aceleração da Startup Farm.

Entre as universidades privadas, merece destaque a faculdade paulista FIAP, que substituiu a monografia dos cursos de graduação e do MBA pelo desenho de um plano de negócio de uma startup, sendo que os melhores são encaminhados para investidores e aceleradoras e são premiados com um curso na Babson College, uma das melhores escolas de empreendedorismo do mundo sediada aqui em Massachusetts.

Vale também mencionar o Desafio Brasil, uma iniciativa do GVcepe – Centro de Estudos de Private Equity da FGV-EAESP, e o trabalho realizado pela Ideation Brasil, que através do programa SINP 2.0 (Sua Ideia na Prática) vem estimulando a integração entre universidades e empresas para dar o primeiro empurrão dos jovens rumo ao empreendedorismo. Recentemente, a Embrapa divulgou a iniciativa Ideas for Milk, uma competição realizada em parceria com onze universidades para estimular startups a criarem soluções tecnológicas para o mercado lácteo.

Nos últimos tempos vem se tornando mais frequente o surgimento no Brasil de fundos de investimento e organizações de coinvestimento anjo dispostas a apoiar startups que têm alto potencial de crescimento e possam escalar rapidamente, como a Bossa Nova, o Gavea Angels e o Dealmatch.

Há muitas oportunidades de investimento para empreendedores que, apesar do ambiente hostil do Brasil, têm a coragem e determinação para correr atrás do sonho de construir uma empresa exponencial. Andy Bechtolsheim foi o anjo de Lawrence Page e Sergey Brin quando idealizaram o Google. Anibal Messa caiu do céu para ajudar Romero Rodrigues e seus sócios a levantar o Buscapé.

São exemplos de que sempre haverá capital para boas ideias e empreendedores ‘fora da caixa’, mas é fundamental que deixem de vivenciar exclusivamente o ambiente acadêmico para mergulhar no ecossistema empreendedor.

Nesta direção, as universidades brasileiras precisam continuar a exercer e intensificar seu papel de colocar no mercado jovens preparados para competir em pé de igualdade em um mercado cada vez mais global, sem fronteiras, que permite o surgimento de boas ideias e empresas inovadoras de qualquer lugar do planeta.

As empresas, por sua vez, devem seguir exemplos como os da Natura, Telefonica, Itaú, Santander e Google, que através de diferentes iniciativas apoiam o ecossistema de startups no Brasil, mas sempre lembrando que os melhores talentos podem, sim, estar nos bancos das universidades.

O país é gigantesco e não faltam universidades dispostas a engordar o caixa com fábricas de diplomas. Mas é bom lembrar que os canudos terão cada vez menos importância e nem de longe serão garantia de sucesso profissional. Por isso, se quiserem continuar com sua missão educadora, precisarão, mais que nunca, abrir os olhos para o mercado. É isso ou ficar assistindo ao Brasil continuar posicionado na lanterninha do ranking de competitividade.

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A vida de empreendedor não é fácil! Muitos comparam a vida de um empreendedor com a de uma montanha-russa – cheia de altos e baixos. No início, eu diria até que mais baixos do que altos. Pois na maioria das vezes temos que abrir mão de uma carreira promissora, sem muito risco, para seguir o sonho de abrir seu próprio negócio. Além da carreira, sacrificamos um bom salário, final de semana e férias remuneradas em troca de participação societária, longa carga horária de 12 ou mais horas e ainda sem férias. No final das contas, os empreendedores precisam se desprender de tudo e focar todas suas energias para transformar seu sonho em realidade. Conseguir transformar uma ideia em uma grande empresa é para poucos. A receita para conquistar esse feito é muito “sangue, suor e lágrima”.

Diferente das histórias que a mídia costuma contar, nas quais startups de garagem e jovens geeks se transformam em mega empresas e empresários prodígios bilionários, a realidade do empreendedor é outra. “Apple, Microsoft e Facebook são companhias fora de série. Para cada Mark Zuckerberg existem dez mil alunos inteligentes que também desistiram da escola e abriram seus negócios, mas não deram certo”, segundo uma pesquisa realizado pela Fundação Kauffman, indicada em uma matéria na revista PEGN.  No Brasil, a mais recente edição do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) mostra que 52,5% dos empreendedores estão na faixa entre 18 e 34 anos, enquanto 43,2% se situam entre 35 e 54. Esse dado comprova a falsa ideia de que as empresas inovadoras surgem exclusivamente de jovens empreendedores. Na verdade, o que é comum entre empreendedores inovadores não é a faixa etária, e sim o forte desejo de transformar seu sonho em realidade. E isso ocorre em todas as idades.

Com isso, resolvi fazer a lista abaixo com uma breve sinopse e lições dos cinco melhores filmes e documentários que já assisti, retratando muito bem a realidade dos empreendedores de tecnologia e suas respectivas startups.

1.  Os Primeiros 20 milhões

Sinopse: Uma hilária comédia que satiriza o boom do comércio eletrônico do final da década de 90, através da história fictícia de um jovem que abandona uma carreira como publicitário em um das maiores empresas de marketing do Vale do Silício para construir sua startup, cujo objetivo é desenvolver o primeiro computador de US$ 99.

Mensagem: Não desista nunca do seu sonho mesmo que você precise mudar o modelo original e reinventá-lo para atingir o sucesso.

 

 

2.  Startup.com

Sinopse: Documentário que apresenta a história de uma empresa startup chamada Govworks.com, desde da ideia inicial ao seu fracasso.

Mensagem: A vida de startup é uma montanha russa

 

 

 

 

 

3. E-dreams

Sinopse: Documentário muito interessante que relata a história da Kozmo.com, uma das startups mais promissoras que chegou a iniciar o processo para fazer o “IPO” (abrir capital na bolsa), mas com o estouro da bolha em 2000, acabou se tornando um das maiores vítimas da época.

Mensagem: Nem todas as ideias serão a próxima nova onda.

 

 

 

 

4. Piratas do Vale do Silício

Sinopse: Conta a história de como Steve Jobs e Bill Gates fundaram a Apple e Microsoft, respectivamente, e de parceiros se tornaram grandes rivais ao construrem as duas maiores empresas de tecnologia da atualidade.

Mensagem: A inspiração é arma muito poderosa – pesquise, analise, modifique e empreenda!

 

 

 

 

 

5. A Rede Social

Sinopse: A história, baseada em fatos reais, conta como Mark Zuckerberg, um gênio de programação, largou os estudos em Harvard para abrir a maior rede social da atualidade – o Facebook.

Mensagem: Não é possivel ser o mais novo e maior billionário do planeta sem fazer alguns inimigos.

 Espero gostem, assistam aos filmes e documentários indicados acima e compartilhem com seus amigos com objetivo de inspirá-los a empreender! Afinal de contas, a inspiração é uma fonte muito importante, capaz de nos ajudar a superar os obstáculos e momentos difíceis durante a jornada para transformar o sonho em realidade.

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Gostaria de iniciar esse post agradecendo a todos empreendedores e colaboradores que postaram comentários com suas dúvidas e desafios após a primeira matéria publicada. Analisei todos os posts cuidadosamente e notei que a grande maioria indicou estar com dificuldades em transformar a sua ideia em negócio. Alguns estão desenvolvendo o protótipo com capital próprio, mas em busca de investidores, enquanto outros com dificuldades em fazer um plano de negócios, ou seja, a grande maioria tentando transformar a sua ideia/protótipo em um negócio.

Nessa fase inicial do desenvolvimento da idéia, muitas pessoas tendem a seguir o modelo tradicional, doutrinado por muitas faculdades, como o de se fazer um plano de negócios. Sendo que a grande maioria das pessoas empacam nessa etapa, pois não sabem como fazer um. O plano de negócios é uma ferramenta útil, mas será que ela é realmente necessário para criar seu negócio?

Atualmente, com vários cursos e alternativas a serem explorados eu diria que o plano de negócios é “over rated”. Um sábio professor de Babson College chamado, Bob Caspe, também concorda com essa minha teoria e durante uma de suas palestras perguntou para os participantes: “Qual o principal fator para sobrevivência de uma empresa? A pergunta parece ser óbvia, mas curiosamente, ninguém da platéia acertou a resposta. Muitas pessoas responderam: pessoas, marketing, estratégia,etc. Porém ninguém lembrou que sem faturar uma empresa está fadada ao fracasso. Ou seja, o principal fator para sobrevivência de qualquer empresa é sua capacidade de gerar caixa. Sem capital, nenhuma empresa, com exceção das filantrópicas, sobrevivem. Por tanto, do que adianta fazer um plano de negócios, montar uma equipe, captar investimento, estruturar a operação, para no final das contas o seu produto/serviço não ser vendido da forma projetada?

Durante a euforia da bolha de internet, entre 1999 a 2001, a grande maioria das startups pontocom seguiram este modelo. E qual foi o resultado? Pouquíssimas sobreviveram. O grande motivo do fracasso foi por elas terem apostado em uma teoria, desenvolvida através de um plano de negócios, que raramente consegue retratar a realidade. Como já dizia o velho ditado, a prática é bem diferente da teoria. Com isso, podemos concluir que a forma mais pratica de provar uma idéia é vendendo-a. Antes mesmo de escrever um plano de negócios, montar uma equipe, captar investimento, etc.

Gráfico (Foto: Venâncio Veloso)

Existem várias formas de “vender” uma idéia, cujo o principal objetivo é provar que sua teoria (hipótese) tem demanda no mundo real. E a melhor forma de se provar uma hipótese é conduzindo uma experiência para testá-la, utilizando o mesmo processo de um cientista, conforme segue no quadro ao lado. O primeiro passo é ter uma hipótese – sua idéia. Segundo passo é conduzir uma experiência para testar a sua hipótese, como vender a sua idéia para amigos, empresas, pessoas desconhecidas para ver se realmente existe uma demanda. O terceiro passo é analise dos resultados para validar a sua hipótese  – provar que tem demanda para sua idéia no mercado. Caso sua hipótese/idéia seja comprovada, você pode avançar com seu negócio, com objetivo de aumentar o ganho dessa pequena experiência, em grande escala. Caso contrario, tente novamente buscando aperfeiçoar melhor a sua idéia, alterando o modelo de negócio, preço , etc.

 

 

Pirates of Silicon Valley (Foto: Reprodução)

Atualmente temos alguns exemplos de grandes”cientistas empreendedores” que passaram por esse processo de transformar sua idéia em grandes negócios, vendendo elas sem estarem completamente concluídas.  Um deles, é o Bill Gates, fundador da Microsoft, que teve a brilhante idéia de copiar o sistema operacional da Apple, que até então, rodava apenas em Macintosh, para distribuí-lo em larga escala através dos PC’s. Seu primeiro cliente foi ninguém menos do que a IBM, que naquela época, já era um dos principais fabricantes de chips de computadores nos EUA. A IBM fechou um contrato com o Bill Gates, mesmo sem ele ter o produto concluído. Enquanto que o Bill Gates teve a ousadia de vender o conceito do software da Apple, denominando ele de Windows para todos os PC’s fabricados pela IBM sem ao menos ter o software concluído. Ou seja, somente após a venda para IBM foi que Gates desenvolveu o Windows copiando o código fonte do sistema operacional da Apple e adaptando para os PC’s da IBM.  Com o sucesso da parceria com a IBM, validando o conceito de Gates, o Windows passou a ser vendido ja instalado por todas as grandes fabricantes de computadores, como: Toshiba, Dell, Sony, HP,etc, tornando o Windows no sistema operacional mais popular da história, enquanto que Bill Gates, um dos homens mais ricos do planeta. Para quem ainda não assistiu e deseja saber mais detalhes dessa história, recomendo assistir o filme Piratas do Vale do Silício, que conta toda a historia de Bill Gates e Steve Jobs e explica o por que da batalha entre a Apple e Microsoft.

 

 

 

 

 

 

Rede Social (Foto: Reprodução)

Outro caso mais recente de um cientista empreendedor é o de Mark Zuckerberg , fundador do Facebook. No filme A Rede Social mostra como Zuckerberg hackeou o diretório de Harvard, para criar um site contendo fotos de todos alunos onde você podia eleger os mais bonitos através de uma espécie de ranking. O site foi um sucesso de visitas atingindo mais de 22 mil hits em apenas duas horas!  Com essa experiência, Zuckerberg validou seu conceito, saiu de Harvard, para transformar o Facebook na maior rede social do mundo.

O terceiro e último caso de um cientista empreendedor, é de um grupo de amigos brasileiros que resolveram replicar um novo modelo de sucesso dos EUA, site de compras coletivas, aqui no Brasil, chamado Peixe Urbano. Durante uma palestra no evento E-merging, voltado para e-commerce em mercados emergentes, um dos fundadores, Emerson Andrade, relata que logo no início, antes deles terem captado investimento de fundos, eles montaram um site (protótipo), colocaram uma oferta no ar de uma empresa de um amigo e venderam 3 cupons! Hoje em dia, se analisar, 3 cupons não é nada, mas se levar em consideração que na época que eles realizaram essa experiência, o conceito de compras coletivas ainda não era difundido como é atualmente e, eles não tinham capital para fazer marketing,  os 3 cupons vendidos, foi um excelente resultado! Comprovando assim que a idéia de vender ofertas com desconto de forma coletiva poderia ter o mesmo sucesso que nos EUA.

 

 

Por tanto, se você esta em busca de transformar sua idéia em um negócio, seja mais pragmático como um cientista e menos teórico. Crie uma “experiência” para testar a sua ideia entendendo se existe uma demanda real para o seu produto/serviço no mercado. Seja audacioso e venda o invisível, mesmo sem ter o produto/serviço completamente desenvolvido. Você pode testar a sua ideia vendendo o conceito, ou desenvolvendo o produto mínimo viável, o que chamamos de MVP (“minimum viable product”). O MVP pode ser um app bem básico que teste o seu conceito, ou até mesmo uma versão alpha do seu produto/serviço. O objetivo principal é validar o seu conceito, não precisa ter o site ideal, com todas as informações e funcionalidades idealizadas. Pois uma vez que ele seja provado através do MVP, mesmo com uma pequena amostra e/ou resultado, você já terá informações suficientes para aperfeiçoa-lo e escalibilizar o seu modelo, transformando a sua experiência em um negócio!

The Lean Startup (Foto: Reprodução)

Esse conceito não é nenhuma novidade e atualmente e tem se tornado um movimento muito forte no Vale do Silício por empreendedores que prezam pelo modelo pragmático de lançar seus novos negócios de forma rápida e enxuta. O criador desse conceito é um empreendedor famoso chamado de Eric Ries que escreveu um livro, chamado: “The Lean Startup”. Vale a pena a leitura para os empreendedores que desejam se aprofundar mais no tema. Outra sugestão que dou para os empreendedores que estão em busca de transformar suas idéias em negócios são os workshops da Bizstart, que ensinam varias metodologias de como startar o seu negócio de forma mais prática e barata.

Espero que essas recomendações ajudem a esclarecer muitas das duvidas e desafios aqui postados e aguardo os novos posts com novos desafios para próxima matéria.

 

 

 

 

 

É isso ai pessoal, vivendo e empreendendo!

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